Clique para ampliar |
A Dica de Leitura de hoje envolve mistério e mortes em uma trama policial de Jô Soares, o livro Assassinato na Academia Brasileira de Letras em formato de Audiolivro.
Os Audiolivros são obras diferenciadas, pensadas para deficientes visuais, onde as histórias são contadas através da voz, e podem ser encontrados no Setor Braille da Biblioteca, que tem cabines especiais para audição dos livros e conta com um acervo variado de audiolivros, filmes, livros e revistas em braille.
O Setor funciona de segunda a sexta feira, das 8h30 às 21h.
- Assassinato na Academia Brasileira de Letras - Jô Soares
Em seu terceiro livro, Jô apostou novamente na multiplicidade de gêneros que lhe abriu o reconhecimento internacional como escritor em 'O Xangô de Baker Street' e 'O homem que matou Getúlio Vargas'. O humor lhe serve de ferramenta para refletir sobre tudo. A vereda policial é a linha mais óbvia, mas não se trata de uma ação ao estilo clássico. Jô reconstrói o Rio em 1924 e se interessa não só pelos seus grandes prédios, como o Petit Trianon, no Castelo, que tinha acabado de ser presenteado aos imortais pelo governo da França, como vai alinhavando a trama com detalhes de uma pesquisa histórica saborosa. Quem é o assassino? Quem inventou jeito tão diabólico de maldade? A trama é simples. Imortais da Academia Brasileira de Letras vão morrendo em cartões-postais do Rio. Sem sangue. Estrebucham aparentemente do nada. No bondinho do Corcovado, no altar da igreja da Candelária. A brincadeira proposta por Jô é fazer com que o leitor, no meio de várias pistas, descubra qual é a verdade e identifique o criminoso. Em alguns momentos, é um livro dentro do livro, pois há um imortal que também escreveu 'Assassinatos na Academia Brasileira de Letras'. Tudo é possível. Afinal, do jeito que Jô perfila seus personagens, todo imortal tem algum motivo para querer que a vida de seu colega não seja tão duradoura assim.
0 comentários:
Postar um comentário