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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dica de Leitura: Salve o 2 de Julho!

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A Dica de Leitura de hoje da Biblioteca é para celebrar a Independência da Bahia. O livro O 2 de Julho na Bahia - Antologia Poética, de Lizir Arcanjo Alves, mostra a devoção do povo baiano da década de 30 ao comemorar "o imortal e glorioso Dia", ao ponto de solicitar ao arcebispo da Bahia na época, D. Romualdo Antônio de Seixas, que santificasse o 2 de Julho. A obra tem como objetivo mostrar como, nesse contexto festivo, havia uma preocupação  maior de firmar o sentimento de nacionalidade de um povo e de construir a sua identidade.

Essa e outras obras podem ser solicitadas no Setor de Empréstimos da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, que funciona de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 21h, e aos sábados, das 08h30 às 12h.  A solicitação de livros deve ser feita mediante cadastro prévio no próprio setor, e para se cadastrar é simples: basta ter mais de 13 anos e trazer um comprovante de residência e a carteira de identidade.


O 2 de Julho na Bahia - Antologia Poética -  Lizir Arcanjo Alves

Os homens cultivaram a idéia de que não existia data mais importante para um povo senão o dia da sua independência. Os jornalistas daquele tempo confessavam sentir dificuldades para descrever como transcorria o 2 de Julho na capital baiana, porque as palavras tornavam-se insuficientes para descrever o sentimento de patriotismo e o amor a liberdade. A devoção do povo baiano, ao comemorar “o imortal e glorioso Dia”, era tamanha que os promotores da festa resolveram solicitar, em 1830, ao arcebispo da Bahia, D. Romualdo Antônio de Seixas, que santificasse o dia 2 de Julho. Embora questionado pela sua atitude, o arcebispo concedeu o pedido aos patriotas. Assim, todos contribuíam para que, no dia santo, os acontecimentos transcorressem sem nenhuma ocorrência que o desonrasse - rixas, desentendimentos e problemas eram adiados. O objetivo desse livro, portanto, é mostrar como nesse contexto festivo havia uma preocupação maior que era a de firmar o sentimento de nacionalidade de um povo, de construir a sua identidade. Poetas, dramaturgos, ficcionistas produziram durante todo o século XIX até a primeira década do século XX, expressiva representação literária das lutas da independência da Bahia e consolidação da independência do Brasil. Essa literatura era representada tanto nas ruas de Salvador, com a declamação de poemas, quanto no Teatro São João, onde dramas históricos eram levados à cena, para a satisfação popular.

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