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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Encontro reune artistas que participarão da IV Lavagem da Biblioteca


Nesta terça-feira (25), um encontro reuniu os artistas participantes da lavagem para acerto dos detalhes da programação festiva. Márcia Short, Mikael Mutti (Percusivo Mundo Novo), Marcos Paulo (Kem Samba Vem) e Lucas de Souza (Multipétalos) marcaram presença e deram uma prévia do que irá rolar na 4ª edição da lavagem profano-literária baiana. Confira as perguntas feitas pela assessoria de comunicação para os artistas: 

Biblioteca Viva - Essa é a terceira vez que você participa da Lavagem da Biblioteca. O que essa ação cultural significa para você?
Márcia - Para mim pontua a importância da leitura e do sucesso à chegada ao objetivo que é o conhecimento. É uma alegria participar, principalmente porque essa biblioteca foi parte da minha infância. Estudava no Salete e minha mãe vendia acarajé no Centro. Quando minha aula acabava, ficava aqui lendo no Setor Infantil, esperando minha mãe terminar de trabalhar. 

BV - Como será a dinâmica da concentração no trio?
Marcos Paulo - A gente trabalha no resgate do samba duro e mistura esse ritmo com música eletrônica, mas sem perder a raiz. Podemos definir o Kem Samba Vem como um meio de valorização e difusão da Cultura Afrobrasileira para trabalhar a expansão da socialização na comunidade.

BV - Qual estilo musical predominará durante o trajeto?
Lucas - O trio elétrico será uma brincadeira de três, onde eu, Alana e Mikael vamos tocar um pouco do repertório dos Multipétalos e também um pouco do repertório do projeto Feijão de Corda, que traz uma releitura de músicas da rainha Daniela Mercury. O público pode esperar dos Multipétalos uma pegada de axé com música eletrônica e música popular brasileira. 

BV - O que o público pode esperar para os shows?
Márcia - Uma viagem das melhores lembranças do carnaval da década de 80, com certeza. O show que eu trago é o Axé Acústico, que já venho trabalhando à um ano e que vai sempre se modificando. Dei uma ampliada no repertório porque entendi que desde os anos 80 o pessoal pegava música popular e transformava em samba-reggae. Vou tocar algumas do amigo Magary, coisas da Banda Mel e o público ainda pode interagir, porque sempre passo um saquinho no show para as pessoas colocarem sugestões dentro.

Assessoria Magary - Músicas próprias, algumas releituras de jazz e soul, pop e, claro, o semba, que é um ritmo bem cultural e baiano e que funciona muito bem. Para Magary é uma felicidade estar na IV Lavagem porque ele incentiva muito a leitura e a música de qualidade. 

Mikael - Nós usamos muito  novas tecnologias como lasers, sons de videogames para fazer uma mistura de música brasileira, alternativa e eletrônica. O público pode esperar inovação e raiz.