Dica de Leitura: Dia do Samba

Ary Barroso | Foto: Ilustração

A Dica de Leitura da Biblioteca de hoje está em clima de Samba, e traz duas obras que evidenciam um dos gêneros musicais mais amados dos brasileiros, em celebração ao Dia Nacional do Samba (02/12). 

A data foi criada por iniciativa de um vereador baiano, em homenagem ao compositor Ary Barroso. Ary, um dos mais respeitados sambistas brasileiros, já havia composto na época o samba Na Baixa do Sapateiro, canção que homenageia a capital baiana, mas nunca tinha posto os pés na Bahia. A primeira vez que o Sambista esteve em Salvador foi justamente o um 2 de dezembro, o que motivou a escolha da data para se comemorar o Dia do Samba, se espalhando por todo o Brasil até virar uma data de comoração nacional. Atualmente, o Dia Nacional do Samba tem seus maiores festejos nas cidades de Salvador e Rio de Janeiro, que todos os anos promovem diversos shows e eventos para lembrar a data, reunindo inúmeros sambistas, dançarinos e amantes do Samba. 

- Dança do Samba: exercício do prazer

A obra foi escrita em 1994 por José Carlos Rego - uma das mais queridas e admiradas personalidades do mundo do samba - e nela são listados e descritos 165 passos da coreografia sambística, em depoimentos de cerca de uma centena de passistas famosos. Além disso, também retrata um dado histórico fundamental, que é a origem da performance masculina na dança solista do samba, nos terreiros e nos desfiles das escolas. O livro contém imagens/fotos que complementam os textos e explicitam a alegria sempre presente no decorrer da história do samba brasileiro.

- A imagem ao som do samba

Essa edição do projeto A imagem do som nos traz a obra de 85 compositores, entre músicos e letristas, que de uma certa maneira, representam a diversidade da cultura brasileira. Oitenta artistas visuais contemporâneos de diferentes áreas usaram sua criatividade para aliar suas criações às canções, o que proporcionou o nascimento de um trabalho único e irreverente. Para cada canção há uma imagem correspondente, o que torna a obra surpreendente e viva.

Essas e outras obras podem ser encontradas no Setor de Artes da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, 3º andar.