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terça-feira, 17 de julho de 2012

Transformações vividas por Salvador são tema de Fórum realizado na Biblioteca

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Nesta quarta-feira, dia 18, às 18h, acontece na Biblioteca o V encontro do Fórum de Pensamento Crítico, que abordará transformações vividas pela cidade a partir de 1945 até os dias atuais e suas conseqüências.

Mediado pelo professor Ubiratan Castro de Araujo, diretor geral da Fundação Pedro Calmon (FPC), o debate conta com a participação da socióloga e doutora em Planejamento Urbano e Regional, Antonia Garcia, entre outros convidados. As pessoas que não tiverem oportunidade de comparecer ao local do evento poderão acompanhar as discussões online, através do portal da FPC.

O Fórum do Pensamento Crítico é realizado pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult-BA), em parceria com a Fundação Pedro Calmon e a Secretaria de Planejamento (Seplan-BA), e tem como objetivo debater questões referentes à cultura e cidades. O evento ocorre mensalmente e está previsto até dezembro de 2012.

Quando: dia 18/07 (quarta-feira), às 18h
Onde: Sala Katia Mattoso (3º andar)
Quanto: Gratuito (sujeito ao preenchimento de vagas)
Informações: (71) 3103-3269

Programação:
A cidade da Bahia – assim Salvador era chamada por todos os baianos vindos do interior. “- Eu vou para a Bahia, eu vim da Bahia!”. Vinham imigrantes mas também pessoas para fazer compras, fazer tratamentos médicos, estudar. Depoente: Antonio Fernando Guerreiro Moreira de Freitas. Doutor em História, Professor da FFCH – UFBA.
A cidade fabril – até o fim dos anos 40, o bairro de Itapagipe e o confrontante bairro de Plataforma consolidaram-se como bairro das fábricas têxteis e como a morada dos operários. Depoente: Antonia Garcia. Doutora em Urbanismo pela UFRJ, socióloga, líder feminista e líder comunitária.
A cidade dos encantados – 365 igrejas e 3.365 candomblés de todas as nações africanas. Gêges, Nagôs, Mahis, Ashantis, Ijexas, Angolas, Congos, etc. Esta era a cidade africana. Como a cidade branca olhava a cidade negra e vice-versa? Depoente: Prof. Jaime Sodré, intelectual negro, artista e historiador.
A cidade da boemia – Salvador dos anos 50 intensamente a boemia literária, a vida intelectual mundana e universitária que incubaram varias gerações de intelectuais transformadores e movimentos de vanguarda. Primo vivere, dendê filosofare. Muito se viveu e muito se filosofou. Depoente: Florisvaldo Matos. Professor da UFBA, jornalista, poeta da Academia de Letras.
A cidade cosmética – Para fazer jus ao estatuto de cidade moderna, Salvador “tomou banho de loja”. Desde a abertura da Avenida Oceânica em 1948 até a abertura das avenidas de vale nos anos 70, alem de obras estruturais, a cidade se emperiquitou de alguns adereços para “inglês ver”, quer dizer, para turista ver. Depoente: Marco Aurélio. Doutor e pós-doutor em urbanismo. Professor da FAU – UFBA e coordenador da Pós-graduação da FAU.

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