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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bibliotecas Públicas desenvolvem atividades voltadas para a acessibilidade

Apresentação do grupo Noz Cego
durante Seminário da ARCCA
Inclusão e acessibilidade são palavras chaves nas ações desenvolvidas pelas bibliotecas públicas da Bahia. Garantir a participação de pessoas com deficiência é o esforço das unidades da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, que desenvolvem atividades inclusivas e  apresentam serviços, produtos e informação adequada para um melhor atendimento.

Sempre pensando “em atender a todas as pessoas”, respeitando as suas diferenças e necessidades, a Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Barris), que comemora seu Bicentenário em 2011, possui um setor especializado em Braille há mais de 40 anos, onde podem ser encontradas coleções inteiras do escritor Jorge Amado, literaturas infantis e livros como Harry Potter, dentre outros, em Braille. 


Eduardo Santana é pintor autodidata
e possui baixa visão.

Nesta manhã (30), a Associação para Inclusão a Comunicação, Cultura e Arte (ARCCA), através da sua coordenação de cultura esporte e lazer, realizou o I Seminário "Profissionalizando a Arte da Pessoa com Deficiência", na Sala Kátia Mattoso da Biblioteca. O seminário contou com as apresentações artísticas do grupo Noz Cego, Evangel Valle e Chico Poeta, palestras seguidas de debate, abordando as "Políticas públicas para inclusão cultural de pessoas com deficiência no estado da Bahia" e "Produção cultural e inclusão social" além da exposição de Eduardo Santana (ator e pintor autodidata) no hall do auditório.


Prestigiaram o evento o coordenador de Educação Especial da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, João Prazeres, o diretor de Acessibilidade da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), Manuel Aguiar, a presidente da Associação Baiana de Deficientes Físicos (Abadef), Luiza Câmera, e a produtora cultural Stela Gonçalves. 

A Biblioteca tem uma estrutura arquitetônica voltada para a acessibilidade. No Setor Infantil há um espaço especializado no atendimento a crianças com deficiência visual e baixa visão; no Setor Braille, gravação de audiolivros e, há mais de quarenta anos, abriga o Grupo de Voluntários Copistas e Ledores para Cegos (GVCLC) que desempenha atividades de leitura, transcrição de textos, escrita em braille e digitação.

Planos futuros – Segundo a diretora da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, Kilma Alves, a proposta é que se instale no Setor Braille e em todos os Centros Digitais de Cidadania das unidades da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, equipamentos computadorizados com tecnologia assistivas, que possibilitem o uso por pessoas com deficiências. “Por ser um espaço público, a biblioteca deve agregar e atender toda a diversidade e zelar pela inclusão e o tratamento especial”, acredita Kilma Alves.

Ícones mundiais da arte, da política e do pensamento, como o compositor Bethoveen, o cantor e compositor Steve Wonder; o matemático Steve Hawking, além dos brasileiros João Carlos Martins, pianista, Bóris Casoy, jornalista e o empresário Pedro Moreira Sales, à frente de uma grande instituição bancária, demonstram que o acesso à informação, ao conhecimento e, acima de tudo, o respeito possibilitam que pessoas com deficiência tornem-se protagonistas de histórias de sucesso. 

Biblioteca Anísio Teixeira - No dia 29 de agosto, a Biblioteca Anísio Teixeira (BAT) realizou a palestra “A importância dos pais aprenderem a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS)”, com a professora e interprete Isabela Miranda. De acordo com a diretora da Biblioteca, Laura Galvão, “a BAT tornou-se referência no tratamento às pessoas com deficiência auditiva e possui profissionais capacitados para atender em Libras”.

Especializado no assunto, o Setor de Atendimento à Criança e ao Adolescente Surdo (SACAS), localizado no 1º andar da Biblioteca Anísio Teixeira, tem um acervo com mais de 200 materiais, entre livros, bibliografias, brinquedos e multimeios, voltados para pessoas surdas de todas as idades. A Biblioteca ainda oferece um curso gratuito de Libras, com carga horária de 30 horas para profissionais interessados.

Conceição Andrade, diretora da Biblioteca Thales de Azevedo, acredita que o contato com o diferente, seja na biblioteca ou outros espaços culturais, é também uma forma de estimular a participação dessas pessoas. A Biblioteca possui um rico acervo em braille para crianças e um setor voltado para pessoas com deficiência auditiva, ambos localizados no térreo da biblioteca, que se encontram à disposição dos usuários. Neste momento, a unidade passa por uma reforma para a colocação de rampas de acesso. No último dia 12 de agosto, a Biblioteca Thales de Azevedo realizou, em parceria com a Associação dos Amigos dos Autistas (AMA), o seminário sobre o tema.

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