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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Dica de Leitura: Audiolivros "Macunaíma" e "Estação Carandiru"

Capa de "Estação Carandiru"
A Dica de Leitura de hoje é para os deficientes visuais. Os audiolivros "Macunaíma", de Mario de Andrade, e "Estação Carandiru", de Drauzio Varella, são os destaques do dia e podem ser encontrados no Setor Braille, que funciona de segunda a sexta-feira, das 08h30 às 21h.

Os audiolivros são obras diferenciadas, onde as histórias são contadas através da voz. Além dos livros doados, o Setor Braille, que tem cabines especiais para a audição dos livros, conta com um acervo variado de audiolivros, filmes, livros e revistas em braille.

Macunaíma
Macunaíma é um romance de 1928 do escritor brasileiro Mário de Andrade, considerado um dos grandes romances modernistas do Brasil. A personagem-título, um herói sem nenhum caráter (anti-herói), é um índio que representa o povo brasileiro, mostrando a atração pela cidade grande de São Paulo e pela máquina. A frase característica da personagem é "Ai, que preguiça!". Como na língua indígena o som "aique" significa "preguiça", Macunaíma seria duplamente preguiçoso. A parte inicial da obra assim o caracteriza: "No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite."

Estação Carandiru
No best-seller, o autor conta sua experiência como médico voluntário, a partir de 1989, na Casa de Detenção de São Paulo, onde realiza atendimento em saúde, especialmente na prevenção da AIDS. Conta o que ouviu dos presos ou o que presenciou e termina com um relato do massacre de 1992, quando foram assassinados cento e onze detentos no "Pavilhão 9". O autor registra que, segundo os presos, foram mais de "...250 mortos, contados os que saíram feridos e nunca retornaram". Editado pela Companhia das Letras, o livro é considerado um dos maiores fenômenos editoriais brasileiros, com mais de 460 mil exemplares vendidos e Prêmio Jabuti 2000 de Livro do Ano de Não-Ficção. Foi adaptado para o cinema com o filme Carandiru.

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