Foto: Divulgação |
Escultor reconhecido
internacionalmente, Mario Cravo, do mesmo modo que seus contemporâneos
Carybé e Jorge Amado, imprimiu em sua obra, neste período, a essência do
povo, suas tradições e crenças, seus costumes e mitos. Artista nato, jovem
talentoso, homem falante, criativo e agitador, no melhor dos sentidos, Mario
Cravo foi do barro para o gesso e daí para a pedra sabão, aço, sucata,
alumínio, resina, plástico, enfim, todo material que pudesse trabalhar. Sem
manter uma unidade temática, os temas baianos dão lugar às formas orgânicas e
vegetais que beiram a abstração a partir do final dos anos 60. Com esculturas
de grande porte, como a Fonte da Rampa do Mercado, ao lado do Elevador Lacerda,
seu trabalho marca Salvador, na Bahia, a sua cidade natal, e com ela se
confunde. As diversas exposições ao ar livre que realizou, muitas de caráter
lúdico, demonstram sua preocupação em integrar a obra ao meio e ao público – e
isto move o espírito vanguardista e pesquisador de um dos maiores, senão o
maior, escultor brasileiro do século XX.
Quando: De 25/01 a 30/04, de terça a domingo, incluindo feriados
Onde: Palacete das Artes (Graça)
Quanto: Gratuito
Fonte: Secult/BA
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