O cantor e escritor angolano radicado na França, Carlos do Nascimento, chega ao Brasil para lançar o seu novo livro “Angolando poesias e canções” Éditions Lusophone/Paris, a obra tem apresentação do editor e escritor Roberto Leal, e o lançamento acontecerá durante o II Encontro de Escritores Baianos Independentes (ENEBI), no dia 11 de setembro, domingo, às 10h, no Quadrilátero da Biblioteca . Durante sessão de autógrafos, o autor entoará suas canções mais conhecidas e as novas canções que fazem parte do seu último CD, trazendo para o público baiano seus maiores sucessos, acompanhado do seu inseparável violão, que muito já encantou os parisienses.
“Angolando poesia e canções” é um livro de poesias em que o autor buscou exprimir todos os aspectos da sua arte poética literária negra africana, desde a cultura do seu país, do seu povo, as odisseias da sua língua, do seu patrimônio folclórico, de maneira que dialogando em dialetos traz para nós uma parte do seu legado cultural, como também mostra o outro lado da poesia africana, aquela libertária, aquela combativa, uma poesia com muita história, sofrimento e lutas, mas também recheada de sentimentos e de uma grande camada de solidariedade e magia.
Carlos do Nascimento é tudo isso, em “Saudade Humanum”, quando as gentes se encontram/e como gente se reconhecem/gravando nas memórias/a imagem da outra gente/que fica. Por sentimento de saudade/ou ainda de amizade/nasce na gente que parte/o desejo de se fazer lembrado/nas memórias das gentes/que ficam!”.
Em “Meninos d’Angola”, o sofrimento do seu povo é retratado de forma que não entristeça também o leitor, que pela suavidade da poética que chora junto com a rima “Com a voz triste falou a menina/de olhos tristes chorou sua sina/p’rà senhora vinda de Lisboa”. Em África aflora a sua musicalidade poética, traduzindo seu espírito aventureiro, guerreiro e africano “Da minha alma o sentimento/eu escutei amargurado/profundo grito perturbado/do medo da perdição/da África dos homens livres/dos elefantes dos leões/do Kuanza, do Nzadi, do Zambeze/ do Nilo/do Kalaary do Sahara”.
E tudo que Angola brilha, floresce, traz frutos, proporcionando a vida, como também a paz e o amor. Angolando, Poesia e Canções é tudo que se canta nos cafés, bares e botequins de Luanda a Lisboa, de Salvador à Paris, onde os neons descrevem com uma certa audácia corriqueira “As cores que o mundo tem/eu não sei de onde vem”.
Quando: 11/09, a partir das 10h
Onde: Quadrilátero (térreo)
“Angolando poesia e canções” é um livro de poesias em que o autor buscou exprimir todos os aspectos da sua arte poética literária negra africana, desde a cultura do seu país, do seu povo, as odisseias da sua língua, do seu patrimônio folclórico, de maneira que dialogando em dialetos traz para nós uma parte do seu legado cultural, como também mostra o outro lado da poesia africana, aquela libertária, aquela combativa, uma poesia com muita história, sofrimento e lutas, mas também recheada de sentimentos e de uma grande camada de solidariedade e magia.
Carlos do Nascimento é tudo isso, em “Saudade Humanum”, quando as gentes se encontram/e como gente se reconhecem/gravando nas memórias/a imagem da outra gente/que fica. Por sentimento de saudade/ou ainda de amizade/nasce na gente que parte/o desejo de se fazer lembrado/nas memórias das gentes/que ficam!”.
Em “Meninos d’Angola”, o sofrimento do seu povo é retratado de forma que não entristeça também o leitor, que pela suavidade da poética que chora junto com a rima “Com a voz triste falou a menina/de olhos tristes chorou sua sina/p’rà senhora vinda de Lisboa”. Em África aflora a sua musicalidade poética, traduzindo seu espírito aventureiro, guerreiro e africano “Da minha alma o sentimento/eu escutei amargurado/profundo grito perturbado/do medo da perdição/da África dos homens livres/dos elefantes dos leões/do Kuanza, do Nzadi, do Zambeze/ do Nilo/do Kalaary do Sahara”.
E tudo que Angola brilha, floresce, traz frutos, proporcionando a vida, como também a paz e o amor. Angolando, Poesia e Canções é tudo que se canta nos cafés, bares e botequins de Luanda a Lisboa, de Salvador à Paris, onde os neons descrevem com uma certa audácia corriqueira “As cores que o mundo tem/eu não sei de onde vem”.
Quando: 11/09, a partir das 10h
Onde: Quadrilátero (térreo)