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Quem veio hoje à tarde ao Quadrilátero da Biblioteca Publica do Estado da Bahia pode fazer uma viajem poética que foi desde o início do século XIX aos românticos e pós-modernos dos nossos tempos. Finalizando o curso – oficina
Bahia: 200 Anos de Poesia, ministrado pelo poeta Douglas de Almeida, escritores, poetas, atrizes e professores de literatura retribuíram o aprendizado em forma de versos. “Poesia é vida. É amor. É expressão. É contestação. E também é arte. Fazemos um trajeto sobre a poesia baiana que é rica e expressiva. Buscamos utilizar esta arte como satisfação humana. Para isso, estudamos ícones que sempre nos serviram de exemplos, que vão desde Junqueira Freire, Castro Alves, Luiz Gama, poeta negro e filho de Luiza Mahin, militante negra símbolo de resistência da identidade afro-brasileira, que são poetas e poetizas do século passado", destacou Douglas de Almeida.
Artista e poeta, Marcos Peralta participou do curso-oficina. “O curso serviu bastante para aprofundar o conhecimento sobre a poesia baiana e também serviu para despertar novos escritores e leitores desta imensidão rica e expressiva que é a nossa poesia”, destacou Peralta.
Ao final, o facilitador da oficina Douglas de Almeida prestou uma homenagem aos funcionários da Biblioteca Pública do Estado com os poemas O livro e América, de Castro Alves. "Agradeço a todos os funcionários desta casa bicentenária que há tempos contribui para o conhecimento", disse.